top of page

  N O S S A    H I S T Ó R I A

  A origem da pelada, que se firmou a partir de 1984 e futuramente veio a ser o Esperança do dias atuais, remonta de 1980 nos campos da Ilha de Bom Jesus- Fundão, na Cia. de Apoio do Cmdo da 1. Região Militar. Era formada por amigos e, na sua maioria, por militares temporários da 1ª Região Militar (SIP/1) e do então 1º Centro de Processamento de Dados do Exército-CPD/1 (atual 2º Centro de Telemática de Área).

  O registro eleito para marcar o início de nossa História é a foto de 1984, de camisas Laranja. Aquele foi um jogo contra a Sotreq no campo da Sede Náutica do São Cristóvão, na entrada da Ilha do Governador. Este jogo teve o Placar de 2 X 2.

  A partir daí iniciamos uma série de jogos nos campos de diversos quartéis da Vila Militar de Deodoro. Onde jogamos por mais tempo foi nos gramados do 2º Regimento de Cavalaria de Guardas-RCG. Fora da Vila, passamos uma temporada praticando a mania da nação no 15º RCMec, em Campinho. Atualmente, há mais de 11 anos, “a melhor pelada do Rio” é realizada no 25º Batalhão Logístico (Escola).

  Sempre tinha aquela cerveja após os jogos nos bares próximos ao Campo. Com o tempo incrementamos o churrasco. A carne preferida e muito consumida por um bom tempo era a “Bola da pá”. É verdade que de alguns desses bares fomos expulsos por causa das tintas e das bombas colocadas nas gaiolas de pássaros e micos do Dono do Bar.

  No início, nossas comemorações de aniversários eram marcadas pela pintura de tinta, geralmente verde, no aniversariante e também de farta explosão de malvinas e “cabeção de nego”, inclusive como recheio dos bolos. Já as festas de fim de ano eram realizadas na praia, também com churrasco. Uma das tradições, além das tintas, era o extravio e corte de chinelos. Ao final normalmente a churrasqueira era ofertada para Iemanjá . As mais marcantes foram a da enterrada na areia do Mocozinho e Delbons, a “plantada” de uma bananeira no carro do Xuxa e o hilário churrasco na praia de codinome “Zóio de Lobo”.

Em certo casamento de um jovem atleta, este e alguns de seus convidados foram presenteados com pó de mico. Em outro,uma bolinha rolava e explodia na porta da Igreja.

  Tivemos uma estréia diferente de um determinado atleta. Ao entrar em campo, corria com o pescoço ligeiramente inclinado e com pouca rotação. Um som estranho também era ouvido quando em movimento: era um saco plástico adaptado de colete sob a camisa. Quem será esse atleta ? ih áh.

  Jogo contra o “come_e_dorme” do Vasco, onde ganhamos com grande atuação do artilheiro Rocha, jogos contra o time da Igreja, cruzamento “DUCAL”, na medida, o jovem amigo “Picolé”, viagem pra Minas com problemas no “cabelinho do pneu”, jogo em Cataguases com guerra de ovos no churrasco após o jogo, carona pra “tá fundo-tá rasso”, tiros na estrada, guerra de pães no vestiário e depois “põe na conta do Magal”

…. são muitas estórias nesses 35 anos meus amigos …

  Alguns daqueles militares que iniciaram com o grupo, prosseguiram na vida castrense, outros tornaram-se profissionais liberais dos diversos ramos de atividade.

  Com as idas e vindas, partidas e chegadas naturais da vida, o grupo sempre renovou-se com os amigos dos amigos, parentes, vizinhos e filhos que cresceram.

  Do bairro do Méier, tivemos uma contribuição significativa de atletas. bem no início o Julio trouxe o Celso. Mais tarde tivemos a chegada do Renatinho, Bacalhau, He Man, Mole, Arnaldo, Eros e Mamá. Posteriormente, vieram Val, Papel, Garrafinha e Thiago TH. Tivemos ainda uma oxigenada com a turma de Realengo com o Buchecha, Adilton, Junior e Amarildo. Todos contribuindo para a manutenção da pelada e o espírito de amizade do grupo.

  Em 01 de maio de 2000, conquistamos nosso primeiro e único título. Fomos Campeões do II Torneio de Veteranos do Dia do Trabalhador da Eternit, em Guadalupe. Desta Histórica conquista, participaram: Chico, Maurílio, Léo Paraíba, Marquinho Espingarda, Sérgio, Garrote, Vale, Gerheim, Jailton, Roberto, Rocha, Peçanha e o Técnico Ignês. Foram testemunhas desse tento a numerosa torcida Verde Esperança composta pelo Bahia, Robertinho, Marquinho Jr e Janaina . Após a premiação pelo título, composta por 1 Troféu, 2 caixas de cerveja e uma bandeja com pedaços estraçalhados de galeto, o Rocha fez discurso que emocionou o Presidente do Clube. Também disse que jogou no Maracanã e em campos da Europa. Abusou da ingenuidade de um velhinho dizendo que era o Roberto Dinamite… deu até autógrafo.

  Os primeiros integrantes, que até hoje fazem parte do grupo, são considerados fundadores e carinhosamente chamados de "DINOS" (antigos...Dinossauros).

  O nome do Grupo nasceu de uma idéia do Luiz Pagodinho e de outros companheiros. ESPERANÇA de jogar o melhor FUTEBOL, de uma boa jogada, por mais uma vitória e de unir do idoso à garotada. Mais tarde, acrescentamos a palavra AMIGO pois evidenciou-se este espírito nas diversas ocasiões de convívio ao longo do tempo. O termo CERVEJA, bem ... esta não pode faltar em nenhum time de pelada que se preze e foi sempre um fator integrador, fundamental desde os primeiros jogos.

  Aos mais jovens e aos nossos filhos desejamos mostrar e deixar registrados atributos desenvolvidos ao longo destes 35 anos, destacando os exemplos de união, tolerância, respeito às diferenças, diversão e alegria baseadas em práticas de vida saudáveis.

dinossauro2_edited_edited.jpg
Festa 30 Anos
FOTO RAIZ - O INÍCIO
FOTO RAIZ - O INÍCIO
Foto_Raiz.jpg
OUTRAS FOTOS HISTÓRICAS
foto_1986.jpg
foto_100.jpg
foto_1987_2.jpg
foto_1987_3.jpg
bottom of page